MPSC investiga envio de pessoas em situação de vulnerabilidade para Florianópolis

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O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) está conduzindo uma investigação sobre suspeitas de migração ilegal de pessoas em situação de vulnerabilidade social para Florianópolis. Uma empresa de turismo é acusada de desembarcar mais de 40 pessoas em dois locais da capital no início desse ano: próximo ao Terminal Rita Maria e ao terminal da Trindade. A denúncia foi recebida pelo MPSC por meio do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) do Centro de Florianópolis.

Apuração do MP descobriu ue o grupo veio do município de Teófilândia, na Bahia. Os passageiros foram abordados pela Polícia Militar e pelo serviço de abordagem social da prefeitura e, os poucos que deram informações, relataram que não apresentam vínculos com a capital catarinense. A prefeitura de Teofilândia tem 15 dias para responder ao MPSC.

Para o MP, o procedimento padrão seria a prefeitura de Teofilândia entrar em contato com a de Florianópolis para informar a situação e solicitar apoio na chegada desses passageiros.

A prefeitura de Teofilândia (BA) emitiu uma nota nesta segunda-feira (22) afirmando que a situação é “inverídica”: “a notícia que sugeriu irregularidades na viagem e desembarque de pessoas na marginal da Beira-mar causou espanto e choque em nosso município. Teofilândia não possui “população de rua” e todas as aquisições e passagens são realizadas de forma transparente”.

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