Mercado aprova ajustes no marco fiscal; PT resiste a gatilhos, mas será enquadrado por Lula

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Em reunião sobre articulação política, Lula reclama de ‘tumulto’ do PT em mudança na regra fiscal
O relatório do novo marco fiscal, do deputado Cláudio Cajado (PP-BA), foi festejado pelo mercado, que aprovou a inclusão de gatilhos obrigando corte e contenção de gastos no caso de descumprimento da meta fiscal. O dólar caiu e os juros futuros também.
Já o PT resiste aos gatilhos, mas será enquadrado pelo presidente Lula e “convencido” a votar a favor da proposta.
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Ontem, o dólar fechou cotado abaixo de R$ 4,90, enquanto o mercado já apontava para uma queda dos juros no segundo semestre de 2024, dos atuais 13,75% para 10%.
São sinais de aprovação das mudanças feitas pelo relator Cláudio Cajado, que corrigiu um dos pontos criticados por economistas, exatamente a ausência de punição no caso de descumprimento das metas fiscais.
Segundo assessores do presidente Lula, o PT será “convencido” a não apresentar emendas, dentro do discurso de que o relatório preservou o aumento real do salário mínimo e não mexeu com o reajuste do Bolsa Família, preservando as principais ações da área social do governo.
Relator da nova regra fiscal diz que salário mínimo e Bolsa Família serão preservados
O economista Felipe Salto, da corretora Warren Rena, avalia que o “texto melhorou substancialmente, com a inclusão dos mecanismos de ajuste no caso de rompimento da regra de primário”.
Segundo ele, a manutenção do contingenciamento também foi um ponto positivo no fechamento do relatório do novo marco fiscal.
A avaliação do Palácio do Planalto e do grupo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é que a urgência será aprovada nesta semana e o relatório, na seguinte, com o novo texto sendo enviado para o Senado ainda no mês maio. Isso deve abrir espaço para que os senadores o aprovem ainda na primeira quinzena de junho.

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