Amapá enfrenta surto de síndromes gripais e respiratórias

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São 155 crianças internadas e 22 na UTI. Governo do estado afirmou que o surto está sendo provocado por um vírus chamado sincicial, responsável por mais da metade das internações, e que a maioria das crianças em estado grave não se vacinou contra a Covid e nem contra a gripe. O Amapá está enfrentando um surto de síndromes gripais e respiratórias.
O Hospital da Criança e do Adolescente, única unidade pública que atende crianças com casos graves no estado, está com todos os leitos lotados. O neto da técnica em logística Rozenilda Sousa está doente desde a semana passada.
“Eles dão medicação, furam ele e não estou vendo resolver nada. O médico disse que tem que esperar a reação do remédio. Até que ponto eles querem esperar? Que reação é essa?”, reclama Rozenilda.
São 155 crianças internadas e 22 na UTI. Segundo o governo do Amapá, o número de casos aumentou de mais de 300% e o de internações dobrou de janeiro até a primeira semana de maio, na comparação com mesmo período do ano passado.
“Nós estamos tomando todas as medidas, como reforçar as escalas de plantão, reforçar as equipes, correndo com essa obra aqui para oferecer mais 94 leitos, abrimos 30 leitos de hospital privado para socorrer a superlotação, reforçando medicamentos. Enfim, tudo que é necessário. Porém, o que vai resolver mesmo vai ser a vacinação”, orienta Clécio Luís, governador do Amapá.
Número de casos de síndrome respiratória no Amapá aumentou mais de 300% e o de internações dobrou de janeiro até a primeira semana de maio, na comparação com mesmo período do ano passado
JN
A prefeitura de Macapá colocou postos de vacinação itinerantes e a procura foi grande. O empresário Ezequias Vieira levou o filho para vacinar:
“A preocupação é muito grande com a criança, principalmente com uma criança de 6 meses. A gente sente o dobro de preocupação com ela”.
Desde sábado (13), quando foi decretada situação de emergência na saúde pública do Amapá, três crianças morreram – entre elas, uma criança indígena. Ela morava no município de Pedra Branca do Amapari, região oeste do estado.
A terceira morte foi confirmada nesta segunda-feira (15). Era uma criança de apenas um mês de idade, que morava no município de Tartarugalzinho, também na região oeste do estado.
O governo do Amapá afirmou que o surto está sendo provocado por um vírus chamado sincicial, responsável por mais da metade das internações, e que a maioria das crianças em estado grave não se vacinou contra a Covid e nem contra a gripe.
A Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde disse que vai enviar 12 profissionais para reforçar os hospitais no Amapá.
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